A Operação Lava Jato sofreu mais um duro revés nesta semana. O ministro Dias Toffoli decidiu, entre a última terça-feira (5) e esta quinta (7), derrubar todas as decisões que o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) tomou contra 23 alvos da força-tarefa por corrupção.
A justificativa do magistrado, indicado pelo presidente Lula (PT) à Suprema Corte em 2009, é ter enxergado um conluio entre a Justiça e o Ministério Público Federal, além de manipulação nos processos.
Os alvos entraram com a solicitação após Toffoli anular as decisões contra o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), sob a mesma premissa. Entre os que pediram que a determinação se estendesse para eles, estão a esposa do ex-gestor paranaense, Fernanda Vieira Richa, e o filho dele, André Vieira Richa.
Desde a última terça, o ministro veio determinando a “nulidade absoluta” das ações e investigações. Segundo informações do portal Metrópoles, ainda há pelo menos 11 pedidos similares esperando pela decisão do magistrado.
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