Um homem que estava no voo que levou ministros do governo Lula para a Etiópia morreu durante o trajeto, nesta quinta-feira (15), após passar mal, ter um surto e tentar abrir a porta da aeronave enquanto ela ainda estava no ar. A informação foi confirmada à coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo, pela Ethiopian Airlines, que operou a viagem.
De acordo com o veículo, estavam na aeronave os ministros Vinicius Marques de Carvalho, da Controladoria-Geral da União; Anielle Franco, da Igualdade Racial; Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; e Silvio Almeida, dos Direitos Humanos.
A coluna informou que o óbito aconteceu quando a aeronave tinha percorrido cerca de metade do trajeto, que tem cerca de 11 horas de duração. De acordo com relatos sobre o caso, o homem teria sofrido um surto, gritado palavras desconexas repetidas vezes e tentado abrir a porta da aeronave. Após ser contido, ele teria sofrido uma convulsão e morrido..
Ao comentar o fato, a Ethiopian Airlines não quis revelar a nacionalidade do passageiro, mas afirmou que ele não era brasileiro. Segundo a coluna da Folha, o homem seria nigeriano.
“Nós não podemos passar informações pessoais, como nome ou causa da morte (…). Todas as medidas necessárias já foram devidamente tomadas” disse a empresa.
De acordo com o site FlightRadar24, que monitora voos ao redor do mundo, o avião da Ethiopian que levou os ministros pousou em Addis Ababa, capital da Etiópia, às 20h05 desta quinta pelo horário local (14h05 pelo horário de Brasília). No país africano, os ministros devem acompanhar o presidente Lula e participar da cúpula da União Africana.
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