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Hamas volta a ignorar governo Lula, e brasileiros seguem ‘presos’ em Gaza

Reprodução da internet
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O Hamas voltou a desdenhar do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo terceiro dia seguido, os brasileiros retidos na Faixa de Gaza ficaram fora da lista de estrangeiros autorizados a deixar o enclave, nesta sexta-feira, 3. O grupo é formado por 34 pessoas, entre brasileiros e familiares próximos que esperam pelo resgate.

Assim como aconteceu na quinta-feira 2, os norte-americanos são maioria na lista, com 367 pessoas liberadas. Há também cidadãos do México, do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e da Indonésia, além de outra lista separada com os franceses.

Ao todo, mais de 600 estrangeiros receberam o sinal verde para a travessia de Rafah, que leva ao Egito.

Leia mais: “O Hamas não quer a paz”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 188 da Revista Oeste

Na quarta-feira 1º, a passagem foi aberta pela primeira vez desde o início da guerra. O Egito promete que os 7 mil cidadãos de outros países que pediram para sair de Gaza serão liberados, mas de forma controlada — apenas um grupo por dia. Nesse ritmo, pode levar mais uma semana até que todos atravessem a fronteira.

O Itamaraty tem dito que negocia com as autoridades locais até que todos os brasileiros sejam repatriados e que mantém um avião no Cairo, a postos, para fazer o resgate. Nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, falou por telefone com o chanceler do Egito, Sameh Shoukry, que prometeu dar prioridade ao grupo do Brasil. Até agora, nenhum esforço diplomático surtiu efeito.

A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, que matou mais de 1,4 mil pessoas na invasão sem precedentes ao território israelense.

“Japão congela bens de membros do Hamas”

Israel afirma ter cercado a cidade de Gaza, a principal do enclave, enquanto o primeiro ministro Binyamin Netanyahu afirma que sua campanha militar “está no auge”.

Diante da escalada do conflito, os Estados Unidos, um dos principais aliados de Tel-Aviv, pressionam por pausas humanitárias para minimizar o impacto da guerra sobre os civis palestinos.

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