Somente na cabeça de Fernando Haddad aumentar impostos “não mexe com o dia a dia da população”. A frase é reveladora da ignorância do ministro da Fazenda em economia, por ele já confessada, e também em relação às consequências dos próprios atos. Até porque é primário: aumentos são repassados aos preços, todos os aumentos, todos os preços. E são exatamente os mais pobres que sofrem as consequências de esfolar pagadores de impostos para encobrir a leviandade fiscal.
A medida busca atingir os mais de cinco milhões de brasileiros que investem no mercado financeiro, setor onde 90% o reprovam.
Levantamento da bolsa de valores indica que mais de dois terços dos investidores são trabalhadores fazem aportes de até 100 reais por mês.
“É uma agenda que interessa à Fazenda, fazer justiça tributária”, disse Haddad, sem haver consultado um só tributarista.
*Diário do Poder