Vereador descreve quadro dramático de vômitos, apneia e soluços ininterruptos dentro da custódia federal, classificando a situação como um “assassinato brutal” promovido pelo sistema.
Por Redação DFMobilidade Brasília, Distrito Federal
O cenário político de Brasília amanheceu sob tensão máxima após um relato alarmante feito pelo vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em tom de desespero e urgência, o filho “02” rompeu o silêncio para denunciar o que classifica como um processo de deterioração física deliberada imposto ao pai, que se encontra sob custódia e restrições severas determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Carlos, o quadro clínico do ex-chefe do Executivo sofreu um agravamento súbito e perigoso nas últimas horas. Relatos apontam para crises ininterruptas de soluços e vômitos constantes — sintomas que remetem às complicações decorrentes da facada de 2018 e das múltiplas cirurgias abdominais subsequentes. O vereador descreveu cenas de “terror” durante as noites na custódia, onde Bolsonaro, mesmo dormindo, sofre com refluxos que trazem o risco iminente de broncoaspiração e morte súbita.
“O sistema está assassinando meu pai”
Em uma declaração que reverbera como um ultimato às autoridades federais, Carlos foi categórico ao afirmar que o tratamento dispensado ao ex-presidente ultrapassou as barreiras da legalidade e adentrou o terreno da crueldade institucional.
“Jamais o vi como está. O sistema está assassinando de forma rápida e brutal o meu pai. Ele não vai sobreviver frente a essa injustiça”, disparou o vereador.
A fala joga luz sobre a rigidez das medidas impostas pelo atual arranjo de poder em Brasília, que parece ignorar os laudos médicos em prol de um cumprimento de pena que, segundo a defesa e familiares, flerta com a tortura física e psicológica. Enquanto a narrativa oficial do governo federal tenta minimizar a gravidade do caso, tratando-o como “estratégia de defesa”, a realidade descrita por quem acompanha o dia a dia na carceragem da Polícia Federal sugere um risco de vida real e imediato.
A defesa de Bolsonaro já apresentou uma bateria de exames ao STF, detalhando condições como suboclusão intestinal, doença do refluxo gastroesofágico grave e apneia do sono. No entanto, a insensibilidade burocrática parece prevalecer, mantendo o ex-presidente em um ambiente que, segundo especialistas, é incompatível com a complexidade de seu tratamento.
O alerta de Carlos Bolsonaro ecoa não apenas como um boletim médico, mas como uma denúncia política grave: a de que a omissão no cuidado com a saúde de um ex-mandatário pode estar sendo usada como ferramenta de punição extralegal. Resta saber se o Judiciário e o Palácio do Planalto assumirão a responsabilidade histórica caso o pior cenário, previsto pelo filho, venha a se concretizar.
Acompanhe os desdobramentos deste caso urgente em tempo real.
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