O coordenador de sanções internacionais do Departamento de Estado dos Estados Unidos, David Gamble, desembarca em Brasília na próxima segunda-feira (5) para tratar da possível aplicação de sanções pessoais ao ministro Alexandre de Moraes (STF) .
A missão foi articulada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se licenciou temporariamente da Câmara para permanecer nos EUA e atuar como elo entre bolsonaristas brasileiros e figuras ligadas ao trumpismo. Na agenda de Gamble estão previstos encontros com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e com o ex-presidente Jair Bolsonaro .
Segundo apuração, as medidas em análise incluem proibição de entrada nos EUA e congelamento de bens, além de sanções a juízes auxiliares de Moraes e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet . Quatro departamentos do governo Trump já se debruçam sobre o texto que embasa as punições .
Antes de rebater as críticas em nota oficial, o Itamaraty consultou o ministro Moraes sobre os fundamentos jurídicos das decisões questionadas. Em sua manifestação, o governo brasileiro rejeitou qualquer tentativa de politização de decisões judiciais e ressaltou a independência dos poderes, conforme previsão da Constituição Federal de 1988 .
Diplomatas acompanham a movimentação com cautela.
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