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Goiás registra saldo positivo de US$ 537 milhões na sua balança comercial de julho

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O saldo da balança comercial de Goiás relativo ao mês de julho foi positivo mais uma vez. De acordo com as informações publicadas pelo Ministério da Economia, o Estado apresentou saldo de US$ 537 milhões, que é a diferença entre exportações e importações. No acumulado de janeiro a julho, o saldo também é positivo: US$ 3.050 bilhões.

As exportações de Goiás apresentaram, em julho, valor de US$ 799 milhões, enquanto que as importações somaram US$ 262 milhões.

O saldo positivo na balança de US$ 537 milhões para o mês de julho, comparado com o mesmo período de 2019, assegura uma variação positiva de 66,23%. Já o saldo da balança do Brasil, para esse mesmo período, foi de 237,05%.

Em relação ao período de janeiro a julho, as exportações goianas somaram US$ 4.901 bilhões e as importações US$ 1.851 bilhão.

Enquanto as exportações do Brasil tiveram resultado negativo (-2,90%) no mês de julho, comparado com o mesmo período de 2019, Goiás apresentou resultado positivo (19,71%). Já em relação às importações, o Brasil também ficou no vermelho no mês de julho comparado com 2019 (-35,21%). Goiás também ficou negativo (-23,94%).

Para Adonídio Neto Vieira Júnior, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, é importante verificar os nossos números de exportação, pois mostram que nossos empresários têm aproveitado as oportunidades que surgiram. “É notável a importância de Goiás no cenário nacional. Tivemos um aumento de quase 40% nas exportações do complexo de soja, de quase 30% em nossas ferroligas e de mais de 28% no complexo de carnes. Nossas exportações de açúcar voltam a impressionar com um aumento de mais de 62% em relação ao acumulado entre janeiro e julho de 2019”, comentou.

Para ele, a economia goiana se aproveita das oportunidades existentes pelo preparo de seus empresários e pelo apoio do governo para que os negócios continuem acontecendo, mesmo em meio a este momento conturbado. “As oportunidades existem e, enquanto governo, estamos sempre junto aos empresários da indústria, do agronegócio e dos serviços, fornecendo o máximo de apoio para que possam aproveitar o momento da melhor maneira possível. Organização e apoio são essenciais, assim o Governo tem apoiado todos com linhas de crédito, informações, suporte e atendimento, de modo a conseguir auxiliar os empresários na busca de seus resultados”, avalia.

“Entendemos que essa queda na importação é sazonal e tem muita ligação com a epidemia que estamos vivendo”, aponta Plínio Viana, superintendente de Atração de Investimentos Internacionais da SIC. “Nossa indústria automotiva teve uma queda de mais de 30% nas importações desse mês, o que é natural, pois a economia só agora dá sinais que pode voltar a se aquecer. Entendemos que esse período irá passar e nossas importações tendem a se normalizar. Ainda assim, precisamos notar que nossos parceiros continuam comprando muito nossos produtos e, mesmo nas importações, tivemos importantes aumentos, como produtos químicos orgânicos, adubos, enxofre, todos insumos para nossa agricultura”, informa.

Participação
Quando avaliada a participação goiana nas exportações brasileiras, o registro é de 4,09% para o mês de julho, comparado com julho de 2019. Nas importações a participação é de 2,28%.

No ranking das exportações, Goiás saltou da 9ª posição para a 8ª entre os Estados que mais vendem produtos para outros países no período entre janeiro a julho de 2020. Já no ranking das importações, Goiás segue na 11ª posição com percentual de 2,04% de vendas entre janeiro e julho.

Produtos comercializados
Entre os produtos exportados, os do complexo soja tiveram variação de 39,11% no mês de julho, comparado com o mesmo período de 2019, sendo que a variação da soja in natura foi de 57,35%.

O segmento carnes também teve variação positiva de 39,63%, com incremento de 75,98% das carnes bovinas e -31,07 das carnes de aves e -22,31% das suínas.

Já o segmento de ferroligas apresentou variação positiva de 30,13%. O complexo milho sofreu variação negativa de -58,01%, sendo que o milho in natura teve -60,26% de variação. O segmento de máquinas, equipamentos e aparelhos e mecânicos teve variação importante de 230,99%, enquanto que gelatinas e derivados apresentou variação de 65,96%.

Maiores exportadores
Rio Verde, Jataí, Mozarlândia, Luziânia, Barro Alto, Alto Horizonte, Ouvidor, Itumbiara, Palmeiras de Goiás, Cristalina, Catalão, Senador Canedo, Quirinópolis, Goiânia e Crixás são os campões de exportações em Goiás no mês de julho.

Entre os países, China, Tailândia, Espanha, Holanda, França, Estados Unidos, Canadá, Taiwan, Coreia do Sul, Finlândia, Japão, Hong Kong, Egito, Indonésia e Itália se destacam entre os que mais compram produtos feitos em Goiás.

Pauta de importações
Quando avaliados os números de julho, comparados com os do mesmo período de 2019, os produtos farmacêuticos apresentaram queda de -45,74%, enquanto que adubos e fertilizantes tiveram resultado positivo: 15,26%. Produtos orgânicos (26,95%), veículos, automóveis, tratores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios sofreram retração de -31,57%.

A cidade de Anápolis segue sendo a maior importadora de Goiás, seguida de Catalão, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Senador Canedo, Jataí, Bom Jesus de Goiás, Itumbiara, Alto Horizonte, Mineiros, Morrinhos, Cachoeira Dourada, Ouvidor e Formosa. Esse ranking é do mês de julho.

Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) – Governo de Goiás

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