Petista voltou a fazer ataques a Israel sobre a guerra no Oriente Médio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou seus ataques à atuação de Israel na guerra na Faixa de Gaza e disse que há um “genocídio premeditado” em curso promovido por um “governante de extrema-direita”, em referência ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
– Não é possível a gente aceitar uma guerra que não existe, e sim um genocídio premeditado de um governante de extrema-direita, que está fazendo uma guerra contra os interesses do seu próprio povo, porque ao povo judeu também não interessa essa guerra – disse Lula, em entrevista coletiva ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, em Paris, após reunião dos dois.
Lulavoltou a cobrar mudanças no Conselho de Segurança da ONU, algo que ele faz desde seus primeiros mandatos como presidente da República.
– A ONU de hoje não pode ser a ONU de 1945. Tem que ter o continente africano participando, o continente sul-americano participando. Tem que ter países importantes, como Alemanha e Japão. Por que a Índia está fora? A mesma ONU que teve autoridade para criar o Estado de Israel tem que ter autoridade para preservar a área demarcada em 1967. É o mínimo de bom senso que podemos exigir como humanistas – disse.
O petista disse ainda que “não podemos tratar os palestinos como cidadãos de segunda categoria” e que só há “uma solução”.
– Não podemos tratar os palestinos como cidadãos de segunda ou terceira categoria, são seres humanos que querem viver como nós (…). Aquele é um território que um povo conquistou, depois de muito sacrifício. Vamos garantir que eles construam, em harmonia com o Estado de Israel, o direito de viver, é apenas isso – completou.
*Com informações AE