Focus aponta nova queda das expectativas de inflação, mas IPCA de 2025 segue acima do teto da meta

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O mercado reduziu, pela segunda semana seguida, a projeção do IPCA para 2025: de 4,83% para 4,81%, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 29 de setembro de 2025, pelo Banco Central. Para 2026, a mediana passou de 4,29% para 4,28%. Já 2027 e 2028 seguem em 3,90% e 3,70%, respectivamente.

Além da inflação, o Focus manteve o PIB de 2025 em 2,16% e apontou câmbio a R$ 5,48 no fim do ano. Para a Selic, o consenso indica 15,00% ao fim de 2025 e 12,25% em 2026. Em suma: o mercado pisou no freio das expectativas, mas ainda não estacionou dentro da vaga da meta.

O ajuste ocorre sob o regime de “meta contínua” de inflação — centro de 3% ao ano com banda de ±1,5 ponto — em vigor desde janeiro. Mesmo com o alívio, a projeção de 4,81% ainda supera o teto de 4,5%, sinal de expectativas parcialmente desancoradas.

Na política monetária, o Copom manteve a taxa básica em 15% em 17 de setembro e indicou que os juros podem ficar altos por “período prolongado” para garantir a convergência da inflação à meta. O tom reforça a leitura de que cortes só ganham tração quando as expectativas cederem de forma mais consistente.

Contexto recente do preço: o IPCA de agosto caiu 0,11% e acumula 5,13% em 12 meses, ainda acima do teto da meta. Em português claro: o Focus melhorou, mas o bolso do consumidor ainda não sentiu folga.

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