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Flávio Dino usa o STF para domar o Congresso e chegar ao Planalto já em 2026

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Flávio Dino e seu plano de poder: alerta ou estratégia maquiavélica?

Os bastidores de Brasília estão em alvoroço. Parlamentares de diferentes espectros ideológicos começam a sentir a pressão de um plano que, segundo rumores, estaria sendo meticulosamente conduzido por Flávio Dino. O ex-governador do Maranhão, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), estaria executando uma estratégia de alcance monumental, que envolve a consolidação de poder no Congresso e um possível salto ao Palácio do Planalto em 2026.

De acordo com análise publicada no Correio Braziliense por Denise Rothenburg, a movimentação de Dino tem preocupado tanto a base governista quanto a oposição. Mas será mesmo possível que um membro do STF esteja traçando um plano tão ambicioso?

O bloqueio de emendas e o controle do Congresso

Flávio Dino decidiu favoravelmente à ação do PSOL que trava o pagamento de emendas parlamentares de comissão. Essa medida, embora pareça técnica à primeira vista, tem um impacto político profundo. Parlamentares, especialmente do Centrão, estão vendo suas margens de manobra se estreitarem. Afinal, sem as emendas, boa parte das articulações políticas perde força.

“É como se a espada da Polícia Federal estivesse pendurada sobre as cabeças dos congressistas”, comenta um analista político que prefere o anonimato. A metáfora ganha força com os rumores de que Dino estaria utilizando investigações como instrumento para fragilizar o Centrão e controlar o Congresso.

O plano Dino: caçador de corruptos ou oportunista político?

Dino tem um trunfo poderoso: a imagem de “caçador de corruptos”. No Brasil, onde a corrupção é uma ferida aberta, essa narrativa tende a ser extremamente eficaz. Se bem conduzida, pode colocá-lo nas manchetes como o homem que enfrenta os poderosos e protege os interesses do povo.

Joaquim Barbosa é um exemplo emblemático. Apesar de suas convicções progressistas, o ex-ministro do STF ganhou enorme popularidade ao condenar corruptos no caso do mensalão. Dino parece inspirado por essa estratégia, mas com um diferencial: ele está posicionado para construir pontes com o eleitorado médio e, ao mesmo tempo, domesticar o Congresso.

O impacto no governo Lula

A relação entre Flávio Dino e o governo Lula é complexa. Embora Dino tenha sido indicado ao STF pelo presidente como uma tentativa de tirá-lo do jogo político, ele parece ter usado essa oportunidade para ampliar sua influência. A decisão de travar as emendas já causa desconforto dentro do próprio PT, onde figuras com histórico questionável em relação ao uso dessas verbas também estão preocupadas.

 

Enquanto isso, Lula observa. A estratégia de Dino pode beneficiar o governo em curto prazo, mas, a longo prazo, tende a enfraquecer ainda mais as relações com o Centrão, essencial para a governabilidade.

 

De 2030 para 2026: Dino antecipa seus planos?

Flávio Dino nunca escondeu seu sonho de disputar a Presidência. Até pouco tempo, 2030 parecia seu horizonte ideal. Porém, diante de um cenário econômico instável e da ausência de um sucessor natural para Lula, Dino pode antecipar seus planos para 2026. Nesse caso, ele surgiria como a “opção honrosa” para uma esquerda abalada.

A aposta é arriscada, mas a construção de sua narrativa como “o homem que enfrentou os corruptos” pode ser suficiente para alavancar sua candidatura. Se chegar lá, Dino poderá consolidar o que muitos analistas chamam de “juristocracia”, onde o STF assume, de fato, o papel de protagonista político no Brasil.

Um alerta para o futuro

O plano de Flávio Dino é uma jogada ousada, que mistura cálculo político, narrativa pública e poder institucional. Embora ainda falte muito para 2026, o movimento do ministro já gera impacto significativo na política brasileira.

Resta saber como os parlamentares, o Centrão e até mesmo o presidente Lula irão reagir. Afinal, nesse tabuleiro, cada movimento de Dino parece milimetricamente calculado – e o xeque-mate pode estar mais próximo do que imaginamos.

 

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