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Ex-diretor da PRF, Silvinei Vasques se mete em briga no presídio e vai responder processo disciplinar

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Segundo informações de O Globo, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape) do Distrito Federal abriu um processo administrativo para investigar uma possível transgressão disciplinar média cometida pelo ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, dentro do Centro de Detenção Provisória II, no Complexo da Papuda.

Segundo os policiais penais, Vasques teria agido de maneira inconveniente, desrespeitando os deveres de urbanidade em relação às autoridades, funcionários, outros detentos, visitantes e demais pessoas no estabelecimento penal.

O incidente ocorreu durante uma suposta briga com xingamentos entre Vasques e outro detento durante o banho de sol na ala B da unidade prisional, por volta das 15h25 do dia 23 de abril deste ano.

Dois agentes da Seape ouviram os xingamentos e foram até a entrada do pavilhão para verificar o que estava acontecendo. Os presos alegaram que discutiam “por conta de fofocas feitas” e que as desavenças entre os dois eram frequentes.

Em seu depoimento, Vasques afirmou que estava estudando na ocasião quando, ao se dirigir para pegar água na área externa, passou pela cela do outro detento e ouviu críticas aos policiais em geral.

A defesa de Vasques, em petição à Seape, alegou que o outro preso tentou doutriná-lo religiosamente em várias ocasiões, mas ele recusou o convite de forma ética e respeitosa.

Os advogados de Vasques também destacaram que desde sua entrada no complexo penitenciário, ele sempre agiu com urbanidade em relação às autoridades, funcionários, outros detentos e visitantes, sem qualquer registro de conduta inadequada.

Após análise, a Comissão Disciplinar da Seape concluiu pela falta de autoria e materialidade, decidindo arquivar o processo administrativo contra os dois detentos.

Vasques está sendo investigado pela Polícia Federal por supostamente direcionar a PRF para dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno. Na ocasião, houve um maior número de veículos abordados em cidades do Nordeste, onde o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha vantagem de votos em relação a Jair Bolsonaro (PL).

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