Eventos impulsionam economia com recorde de empregos e consumo no primeiro trimestre de 2025

reprodução das redes sociais/Instagram
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Dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam que o segmento registrou 8.202 novos empregos formais em seu core business, um crescimento de 39% em relação ao mesmo período do ano passado

O setor de eventos de cultura e entretenimento no Brasil segue em franca expansão e se consolida como um dos pilares estratégicos da economia nacional. De acordo com o mais recente Radar Econômico, boletim da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o segmento registrou 8.202 novos empregos formais em seu core business no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 39% em relação ao mesmo período de 2024.

O desempenho positivo reflete o impacto das políticas públicas como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), que foi fundamental para impulsionar o ecossistema econômico do segmento, fortemente impactado pela pandemia da covid-19. “Os números comprovam a força desse mercado e a efetividade das ações implementadas nos últimos anos. Nós não apenas sobrevivemos, como nos tornamos vetores de retomada econômica com grande capacidade de geração de renda e oportunidades”, destaca Doreni Caramori Júnior, empresário e presidente da ABRAPE.

A geração de empregos formais reforça o bom momento vivido pelo setor: em março de 2025, o estoque de empregos no core business estava 71,3% acima do registrado em 2019 (período pré-pandemia). Já o hub setorial, que agrega áreas como bares, restaurantes, hospedagem, publicidade e serviços gerais, alcançou um crescimento de 20,5% em comparação ao mesmo período, consolidando a força da cadeia produtiva dos eventos como uma das principais geradoras de oportunidades no país.

O core business abrange atividades como organização de eventos (exceto culturais e esportivos), atividades artísticas e culturais, espetáculos, recreação e lazer, e a produção e promoção de eventos esportivos. Já o chamado hub setorial engloba 52 atividades impactadas indiretamente pelo segmento, como operadores turísticos, bares e restaurantes, segurança privada, hospedagem, entre outras.

Consumo O consumo no setor acompanhou esse ritmo de expansão: apenas em março de 2025, o setor de recreação movimentou R$ 11,27 bilhões, o maior valor mensal já registrado na série histórica. No acumulado de janeiro a março, o consumo chegou a R$ 34,25 bilhões, um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2024, comprovando o fortalecimento da demanda e o impacto direto do setor no cotidiano da população.

“A consolidação do setor como um dos maiores geradores de emprego e consumo do país é o resultado de um esforço coletivo, envolvendo empresários, trabalhadores e gestores públicos. Agora é hora de manter o ritmo e continuar investindo em políticas estruturantes para garantir que esse impacto positivo se multiplique nos próximos anos”, reforça Doreni.

O Radar Econômico da ABRAPE utiliza, além de dados do IBGE, números do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e da Receita Federal.

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