Estatais amargam prejuízos bilionários no governo Lula e acendem alerta sobre má gestão pública

Correios
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O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido marcado por um retrocesso preocupante na saúde financeira das estatais brasileiras. Segundo levantamento divulgado pela Revista Oeste, diversas empresas públicas fecharam o último balanço com prejuízos expressivos, revelando falhas de gestão, ingerência política e falta de planejamento estratégico.

Entre as campeãs de perdas estão Petrobras Biocombustível, Emgea (Empresa Gestora de Ativos) e Infraero, todas registrando déficits milionários. A Petrobras Biocombustível, por exemplo, acumula resultados negativos consecutivos, resultado de decisões políticas que priorizam pautas ideológicas em detrimento da eficiência empresarial. Já a Emgea, criada para administrar créditos podres de bancos federais, viu seus prejuízos aumentarem em meio à ineficiência na recuperação de ativos.

Na área de infraestrutura, a Infraero enfrenta queda nas receitas e aumento de passivos trabalhistas, agravados pela falta de investimentos e pelo esvaziamento de aeroportos sob sua administração. A Dataprev e os Correios também figuram entre as empresas em situação delicada, com lucros em queda ou virando prejuízo diante do aumento de gastos e baixa produtividade.

Enquanto isso, especialistas do setor apontam que as estatais estão novamente sendo usadas como instrumento de política partidária, em vez de seguirem diretrizes técnicas e econômicas sólidas. O contraste com o período anterior — quando boa parte dessas empresas operava com superávit — reforça a percepção de que o governo atual tem privilegiado o aparelhamento político sobre a eficiência e o resultado.

Para o mercado financeiro, o cenário é um “sinal amarelo”: o aumento dos prejuízos das estatais compromete não apenas o caixa público, mas também a credibilidade do Brasil perante investidores. Analistas avaliam que, se mantida essa trajetória, o impacto sobre o déficit fiscal e a confiança do investidor estrangeiro pode se agravar nos próximos anos.

Enquanto o Planalto evita comentar os números, os contribuintes assistem ao ressurgimento de uma velha preocupação: o uso político das estatais como palanque ideológico, com a conta sempre chegando para o cidadão.

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