Em meio à pressão pública e ao balanço que já supera 130 mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho nos complexos da Penha e do Alemão, o governador Cláudio Castro e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciaram nesta quarta-feira (29/10) a criação de um “Escritório Emergencial” para integrar ações entre União e Estado. A estrutura, segundo o anúncio, deve reunir PF, PRF, Força Nacional e forças estaduais para coordenação de inteligência, perícia e apoio operacional. Fontes: Metrópoles; Agência Brasil; R7; SBT News; Exame.
Após dois dias de críticas e de reunião extraordinária no Alvorada, o governo federal promete reforço de efetivos e logística — inclusive vagas no sistema prisional e equipes de identificação de corpos — enquanto o Palácio Guanabara tenta conter a escalada do crime e a revolta nas comunidades. Fontes: Agência Brasil; R7; SBT News.
Castro, que vinha cobrando “presença efetiva” de Brasília, classificou a união como “oportunidade” para reduzir o poder das facções; já o Planalto tenta virar a página da acusação de ausência na fase inicial da Operação. Fontes: Metrópoles; Exame.
Pontos-chave • O que foi anunciado: criação de um Escritório Emergencial conjunto (União–RJ) para enfrentar o crime organizado.
• O que muda na prática: coordenação integrada de inteligência, reforço de PF/PRF/Força Nacional, apoio pericial e carcerário.
• Contexto: resposta ocorre após operação com saldo de mortos recorde e cobrança pública por atuação federal mais célere.
• Próximo passo: detalhamento de comando, metas e indicadores do novo escritório — o teste será sair do pronunciamento e ir para o resultado.
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