Um acidente aéreo na tarde deste domingo, 28, na zona rural de São Francisco do Sul, litoral de Santa Catarina, resultou na morte do piloto Eliseu Hupaloviski, de 60 anos, e do passageiro Rogério Jair Raulino, de 55 anos. A aeronave envolvida era um girocóptero.
O meio de transporte é um veículo leve, que geralmente acomoda dois ocupantes e é mantido no ar por hélices e asas rotativas.
Segundo agentes que atenderam à ocorrência, o girocóptero, também conhecido como giroplano, autogiro ou “giro”, caiu por motivos ainda desconhecidos.
De acordo com a escola de aviação Looping, localizada em Atibaia (SP), esse tipo de aeronave “voa com o empuxo de um motor traseiro com hélice e tem um rotor igual ao do helicóptero, só que funciona sem o acionamento do motor”.
“Isto quer dizer que não faz o papel de propulsor da aeronave, mas da asa rotativa, igual à asa de um avião, usando o princípio da autorrotação, isto é, a pressão do vento neste rotor e a que cria a sustentação para o voo”, afirmou a instituição em entrevista ao portal CNN Brasil.
Ainda segundo a escola Looping, o girocóptero é conhecido como a aeronave mais segura do mundo. “Suas atribuições datam do século XIX, porém, existem registros de que Leonardo Da Vinci tinha projetado algo semelhante em 1480”, explicou a instituição.
O girocóptero, cujo preço começa em R$ 700 mil, tem uma autonomia de voo de cerca de duas horas quando está com o tanque cheio de gasolina.