A Embraer registrou lucro líquido ajustado de R$ 289,4 milhões no terceiro trimestre de 2025, uma queda de 76,4% em relação ao mesmo período de 2024, quando havia lucrado R$ 1,225 bilhão.
O resultado foi impactado pela ausência de um item não recorrente, o acordo de arbitragem de US$ 150 milhões com a Boeing, que elevou artificialmente as margens no ano anterior.
O Ebitda ajustado somou R$ 1,276 bilhão, retração de 35,4%, com margem de 11,7% (ante 21,1% em 2024).
O Ebit ajustado ficou em R$ 927,2 milhões, com margem de 8,5%, excluindo R$ 67,5 milhões em itens extraordinários.
Apesar da queda no lucro, a receita consolidada atingiu R$ 10,9 bilhões, um recorde histórico para o período e alta de 16% sobre o ano anterior.
A melhora foi puxada por Aviação Comercial (+28%) e Defesa & Segurança (+4%), enquanto Serviços & Suporte e Aviação Executiva avançaram 14% e 1%, respectivamente.
As tarifas de importação dos EUA somaram US$ 17 milhões no trimestre e US$ 27 milhões no acumulado do ano, segundo o balanço divulgado pela companhia.
