Em cima da hora: FAB dobra valor e dispensa licitação para antidrone da COP30

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A Força Aérea Brasileira decidiu comprar, sem licitação, um sistema antidrone para a segurança de autoridades durante a COP30 em Belém. A justificativa oficial foi “urgência”, embora a sede da conferência tenha sido confirmada desde maio de 2023 e o evento ocorra de 10 a 21 de novembro.

O aviso de dispensa foi retificado ontem: o valor saltou de US$ 610 mil (cerca de R$ 3,3 milhões) para US$ 1,2 milhão (R$ 6,6 milhões), mais que o dobro do previsto inicialmente. A contratada é a britânica D-Fend Solutions AD LTD, especializada em sistemas para detectar e neutralizar drones.

Segundo a FAB, o equipamento será usado para “ampliar a proteção de pátios operacionais e áreas críticas” na presença de chefes de Estado e delegações. A pressa, porém, contrasta com o amplo tempo de planejamento disponível e com a escalada de preço às vésperas do evento — uma combinação que exige transparência total sobre critérios técnicos, comparativos de mercado e plano de operação.

O ponto é simples: segurança é inegociável, mas também é inegociável explicar por que o governo deixou para a última hora e por que a conta, de repente, ficou duas vezes maior.

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