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Em 2023, governo federal fecha o caixa com R$ 2,3 trilhões

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O valor, em termos reais, é o segundo maior da série que tem início em 1996, segundo a Receita Federal

A arrecadação federal fechou o ano com queda de 0,12%. Em dezembro, o recolhimento de impostos subiu 5,15% em dezembro, já descontada a inflação.

Ao longo de todo o ano passado, os cofres públicos arrecadaram a R$ 2,3 trilhões. Em dezembro foram R$ 213,2 bilhões.

Os dados foram divulgado pela Receita Federal na manhã desta terça-feira (23).

O valor, em termos reais, é o segundo maior da série que tem início em 1996, segundo a Receita Federal.

“O resultado da arrecadação foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente de IRPJ e CSLL, tanto em 2022 quanto em 2023”, destacou a Receita.

Segundo a Receita, houve crescimento de 21,6% na arrecadação de IRPF Capital, em função da taxa Selic elevada ao longo de todo o ano de 2023. Por outro lado, as reduções das alíquotas de IPI e de PIS/Cofins sobre os combustíveis afetaram a arrecadação desses tributos.

O IRPF/CSLL foi o que mais caiu em volume, levando a perdas de R$ 46 bilhões, ou 8,99%. Além dele, outro tributo com forte queda foi o Imposto de Importação (II), com perdas de R$ 10,97 bilhões, ou 12,31%.

Por setores econômicos, o governo teve fortes perdas de arrecadação com a extração de minerais metálicos, uma redução de 58% ou R$ 21,85 bilhões. Com combustíveis, a diminuição de receitas chegou a R$ 16,85 bilhões, ou 16,47%.

Lula satisfeito com 2023

O presidente Lula celebrou os resultados econômicos do Brasil registrados em 2023 alfinetando os “pessimistas”.

Segundo o chefe do Palácio do Planalto, a parcela descrente está “sem ter o que falar”. Em outras palavras, são um bando de Pessimildos, como diria a campanha de reeleição de Dilma Rousseff, em 2014.

“Os pessimistas, que a vida inteira acreditaram que as coisas não iam dar certo no Brasil, estão muito sem ter o que falar. Primeiro porque a economia cresceu mais do que eles esperavam. Segundo porque o emprego aconteceu mais do que eles esperavam. Terceiro porque a massa salarial, que antes era reajustada abaixo da inflação, mais de 85% foi reajustada acima da inflação. A gente voltou a aumentar o salário mínimo de acordo com o crescimento do PIB e da inflação”, comentou.

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