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“Ele vai ser julgado ainda como genocida” diz Lula sobre Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em sua live semanal desta terça-feira (5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) seja investigado e julgado por “genocídio” na pandemia da Covid-19 e “outras coisas que estão aparecendo aí”.

Em sua declaração, Lula não chegou a usar diretamente o nome de seu antecessor, optando por chamá-lo de “coisa” ou “esse cidadão”.

O petista entrou no assunto afirmando que uma das coisas que ele mais quer é “acabar com o ódio”.

“Você pode não gostar de mim, não tem problema nenhum, eu não estou pedindo você em casamento. Eu só quero que você seja civilizado. Eu te respeito e você me respeita. Eu não posso te ofender, destratar você. Isso tudo foi criado pelo ódio, disseminado no Brasil pelo “coisa”. O “coisa”. Que eu sempre falo que ele vai ser julgado ainda como genocida. Ele vai ser julgado. Porque não é brincadeira terem morrido 700 mil pessoas aqui, uma grande parte por falta de cuidado do governo, por falta de orientação do governo, por falta de respeito com a medicina, a ciência” disparou Lula na Conversa com o Presidente desta terça.

O petista alega ainda querer que Bolsonaro tenha direito à “presunção de inocência em todos os processos”, mas declarou que “não dá para deixar esse cidadão passar sem uma investigação correta”. Na sequência, também acusou o ex-líder do Planalto de querer dar um “golpe”.

“Um cidadão que não tem coragem de passar a faixa, um cidadão que se esconde porque estava prevendo um golpe… porque na verdade ele queria dar um golpe, da forma mais mesquinha possível. Disputou uma eleição, ganhou. Com medo de perder [a seguinte], diz que a eleição não era correta, que tinha falha não sei das quantas… Este país precisa aprender a respeitar as instituições” acrescentou.

 

*PN

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