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Efeito BYD? Shell deve fechar 1.000 postos de combustível; saiba o motivo

Reprodução/Bonnet
Reprodução/Bonnet

Segundo maior empresa de exploração e produção de combustíveis fósseis do mundo está prestes a mudar.

A gigante britânica de exploração e produção de combustíveis fósseis Shell está passando por uma mudança que reflete a recente transformação do mercado automotivo mundial. Com a tendência de eletrificação da frota de veículos, a empresa deve fechar cerca de 1.000 postos de gasolina nos próximos meses.

A operação em países do mundo inteiro está prevista para durar até 2025. Atualmente, a marca é dona de 47 mil estabelecimentos espalhados por todos os continentes e é a mais valiosa do setor de Óleo & Gás, segundo levantamento da consultoria Brand Finance.

Ainda que pareça grande, o número de estabelecimentos que serão fechados pela empresa corresponde a apenas 3% do total.

Novo foco
A nova aposta da Shell é o mercado de carros elétricos. Entretanto, seu plano é começar a oferecer novos pontos de recarga de maneira gradativa, com foco inicial no mercado europeu, onde a substituição dos carros a combustão vem ocorrendo mais rapidamente.

Segundo informações divulgadas pela própria companhia, serão instalados cerca de 500 eletropostos em diversos pontos até o fim de 2024. Não há informações sobre os locais, mas é possível que alguns deles fiquem na América Latina.

Hoje, a companhia tem cerca de 54 mil pontos de recarga para veículos elétricos e planeja aumentar esse número para 70 mil até o final de 2025. Para 2030, a meta é atingir 200 mil pontos.

Elétricos no mercado brasileiro
No Brasil, algumas empresas já começaram a investir em pontos de recarga para viabilizar o crescente segmento de carros elétricos, visto que a ansiedade de recarga ainda é um dos principais motivos contra a compra desse tipo de modelo. Quanto ao fechamento de postos de gasolina por aqui, não há qualquer indício disso.

A presença de veículos eletrificados no mercado nacional ainda é pequena, e a demanda por combustíveis fósseis segue sendo muito grande; por isso, esse processo de substituição deve levar bem mais tempo do que na Europa.
*Com informações da NM

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