O Banco Central (BC) divulgou que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu R$ 1,077 trilhão nos primeiros 14 meses do 3º mandato da administração Lula, batendo R$ 8,3 trilhões em fevereiro deste ano. Em dezembro de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou a relação dívida-PIB em 71,7%. Fora registrado um aumento de 3,9 pontos no governo petista, ou seja, o percentual subiu para 75,6% de janeiro de 2023 a fevereiro de 2024. A expectativa é que o índice chegue em 77,5% neste ano e 80,1% em 2025.
A atual gestão de Luiz Inácio Lula da Silva ultrapassou a dívida de R$ 765 bilhões registrada no segundo mandato de Dilma Rousseff. Entre 2007 e 2008, a dívida bruta do governo petista foi de R$ 247 bilhões. A meta inicial era alcançar um superávit primário de 0,5% do PIB, com a expectativa de um saldo positivo de até 0,25%; no entanto, a atual gestão estabeleceu a meta em 0%, com tolerância para um déficit de até 0,25%. O DBGG engloba o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e as dívidas dos governos federal, estaduais e municipais.
Em contraste com os primeiros 14 meses do governo Bolsonaro, a dívida-PIB subiu 3,87 pontos percentuais no governo petista, com um avanço de 71,7% para 75,6% do PIB. Após sofrer uma queda de 0,12 ponto percentual entre janeiro de 2019 e fevereiro 2020, a dívida-PIB saltou para 87% do PIB em outubro de 2020 – descendo para 71,7% em 2022. Apesar de um aumento de R$ 339 bilhões na dívida, o PIB cresceu ainda mais, resultando em uma queda na relação dívida-PIB.