Discurso de ódio que pode: Bolsonaro denuncia impunidade seletiva do sistema

Reprodução das redes sociais/ X
Reprodução das redes sociais/ X

Em post intitulado “Discurso de Ódio Que Pode: Quando o Sistema Escolhe Seus Alvos”, publicado na manhã desta segunda-feira (5 de maio de 2025) em sua conta no X, o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a omissão das instituições diante de declarações de ódio dirigidas a ele e seus apoiadores. A DFMobilidade publicou o assunto; leia a íntegra em: https://dfmobilidade.com.br/noticias/discurso-de-odio-que-pode-sistema-escolhe-seus-alvos

A declaração do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), em que sugeria levar “para a vala” os bolsonaristas foi também destacada pela DFMobilidade; confira:
https://dfmobilidade.com.br/noticias/governador-jeronimo-rodrigues-sugere-jogar-bolsonaristas-na-vala

No texto, Bolsonaro cita a fala de Jerônimo Rodrigues, classificando-a como “um discurso carregado de ódio” e afirmando que, em qualquer cenário civilizado, tal fala deveria gerar repúdio imediato e ações institucionais firmes. No entanto, destaca, “não houve abertura de inquérito, nem busca e apreensão, tampouco convocação da Polícia Federal para apurar incitação à violência. Nenhuma nota do STF, nenhuma manifestação de ministro interessado no assunto”.

O ex-presidente argumenta que, se um apoiador seu pronunciasse termo semelhante, haveria manchete de capa, prisão e processo por “discurso golpista” e “incitação ao ódio”. “O padrão é claro: só há crime quando convém ao sistema, só há repressão quando o alvo é a oposição”, escreve.

O post alerta para os riscos de normalizar o ódio oficial: discursos de autoridade não apenas incentivam a violência política, mas também o assassinato moral e físico de quem pensa diferente. Bolsonaro conclui questionando: “Quando se permite que se deseje a morte de opositores impunemente, o que mais pode vir à tona com a conivência de quem deveria conter o extremismo, e não alimentá-lo?”

Até o fechamento desta reportagem, não havia manifestação oficial do Governo da Bahia, do STF ou da Polícia Federal sobre as acusações de tratamento seletivo aos discursos de ódio.

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