Fenaj e sindicatos reagiram com força à chegada de José Luiz Datena à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), classificando a nomeação como um movimento político que ameaça a autonomia e a pluralidade do sistema público de comunicação. As entidades afirmam que o governo Lula erra ao entregar cargos estratégicos a um apresentador associado ao sensacionalismo e à linha editorial de emissoras privadas, desviando a EBC de sua função de serviço público.
Segundo as organizações, a nomeação representa um retrocesso ao aproximar a estatal de interesses políticos, enfraquecendo o compromisso com diversidade, independência e responsabilidade editorial — pilares que deveriam nortear a radiodifusão pública. O temor é que a entrada de Datena amplifique o uso político da comunicação estatal, num momento em que o governo já enfrenta críticas pela pressão sobre meios públicos e pela condução de pautas que exigiriam maior transparência.
A polêmica amplia o desgaste da relação do governo federal com o setor jornalístico e reabre o debate sobre a real independência da EBC, cuja credibilidade depende justamente da blindagem contra interferências políticas e personalistas.
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