O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, encaminhou ao ministro da Previdência, Wolney Queiroz, um pedido formal para exonerar Lea Bressy Amorim de suas funções na direção de Tecnologia da Informação — cargo estratégico — e também de presidente substituta do órgão.
A decisão, enviada em 14 de novembro, surge em meio ao avanço das investigações da Operação Sem Desconto, que prendeu o ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Segundo Waller, a permanência de Lea Bressy, vista como aliada de Stefanutto, comprometeria o apoio integral às apurações.
A crise interna cresceu quando, durante as férias de Waller, o ministro Wolney Queiroz promoveu alterações na alta cúpula do INSS, permitindo que Lea assumisse interinamente a presidência. O gesto foi interpretado como intervenção política e ampliou o desgaste dentro da estrutura federal.
Até agora, nem o Ministério da Previdência nem Lea Bressy se pronunciaram sobre o pedido de afastamento. O episódio reforça o clima de instabilidade na gestão Lula para uma área vital, que já enfrenta pressões por atraso em benefícios e por falhas recorrentes em sistemas.
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