Os Correios anunciaram um pacote de medidas para reestruturar a estatal, incluindo um Plano de Demissões Voluntárias (PDV) e a busca por um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União. Segundo o novo presidente, Emmaonel Schmidt Rondon, o objetivo é “recuperar o equilíbrio fiscal da empresa”.
O plano de reestruturação prevê, além do PDV, a renegociação de contratos com fornecedores e a diversificação das fontes de receita. As demissões devem atingir setores considerados ociosos, após mapeamento interno que será concluído nos próximos dias.
A proposta, no entanto, vem sendo duramente criticada por parlamentares da oposição, que classificam o empréstimo como um ato de irresponsabilidade fiscal. O líder da oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco, afirmou que a operação contraria princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal e expõe a estatal a novos riscos financeiros.
Apesar das críticas, o governo federal mantém silêncio sobre o caso, enquanto o chamado “Governo do Amor” tenta justificar o aporte bilionário como essencial para “modernizar” a empresa. O episódio reacende o debate sobre a interferência política em estatais e a falta de transparência nas decisões financeiras do Executivo.
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