A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, o Projeto de Lei Antifacções, que equipara as organizações criminosas a grupos terroristas em termos de punições. O placar foi expressivo: 370 votos favoráveis, 110 contrários, 3 abstenções e quórum total de 484 parlamentares — um recado político claro diante da escalada nacional do crime organizado.
A proposta endurece o enquadramento penal de facções que atuam no tráfico de drogas, armas, lavagem de dinheiro e controle territorial de comunidades. Ao passar a tratá-las com o mesmo rigor aplicado ao terrorismo, o texto cria um novo patamar jurídico para repressão, investigação e punição.
Nos bastidores da Câmara, deputados ressaltaram que o avanço do projeto representa uma resposta institucional ao crescimento das facções, enquanto o governo federal — cuja base se dividiu — enfrenta críticas por falta de coordenação e medidas efetivas de combate ao crime organizado. A aprovação elástica expôs uma distância crescente entre o Palácio do Planalto e o Congresso em temas de segurança pública.
O texto segue agora para o Senado, onde a tendência também é de aprovação rápida, dada a pressão política e social pela adoção de medidas mais firmes contra o avanço das facções em todo o país.
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