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Comissão de Ética da presidência da República suspeita de parcialidade

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República liberou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, para fazer shows.

Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o colegiado não viu nenhum conflito de interesses na realização dos eventos. Foto: AG Brasil
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República liberou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, para fazer shows. Segundo a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, o colegiado não viu nenhum conflito de interesses na realização dos eventos. Foto: AG Brasil

A Comissão de Ética da Presidência da República deu um sinal claro de que o rigor aplicado a ex-auxiliares de Jair Bolsonaro não é observado quando os processados são ligados a Lula.

Em 2023, a comissão livrou todos os auxiliares do presidente Lula de alguma punição nos processos que foram analisados. Foram seis representações que não deram em nada.

Já os ex-auxiliares de Bolsonaro não contaram com tamanha benevolência. Foram oito punições contra ex-ministros do ex-presidente, como Ricardo Salles, Abraham Weintraub, Mário Frias e Gilson Machado.

A diferença de tratamento entre os dois grupos de auxiliares presidenciais é gritante.

Para os auxiliares de Bolsonaro, a espada de Damocles pendeu sobre suas cabeças. Eles  forem denunciados com rigor.

Já para os auxiliares de Lula, a espada parece estar enferrujada. Eles sabem que, mesmo se forem denunciados, é improvável que sejam punidos.

Essa diferença de tratamento é um sinal de que a Comissão de Ética da Presidência da República não é imparcial.

Ela parece estar sujeita a influências políticas, e isso é um problema grave para a democracia brasileira.

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