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Comando do FBI nomeado por Donald Trump em 2017 faz visita à PF em Brasília

Foto: AP Evan Vucci
Foto: AP Evan Vucci

O Chefe da polícia federal americana (FBI) visitou diretores da PF e do serviço secreto brasileiro

Com agenda de fazer visita, inclusive ao ministro Anderson Torres, fato que não se concretizou, o sr. Christopher Wray  (55 anos) , visitou a cúpula do polícia federal (PF) e da Agência Brasileira de Informação (Abin).

Nomeado por Donald Trump Wray teve seu emprego mantido por Joe Biden.

Segundo diversas fontes o objetivo da visita foi estreitar relações e ampliar a cooperação em investigações que envolvem os dois países.

Diretor do FBI vem ao Brasil para parcerias com a Polícia Federal no combate aos crimes cibernéticos e o crime organizado. Declaração de Christopher A. Wray reafirma compromisso da Casa Branca com os valores de uma sociedade que não tolera a transgressão.

Vale observar que a pauta climática, tem sido constantemente pautada pela grande mídia e é de interesse dos EUA e de outras nações com problemas graves de abastecimento e energia. Apesar de não ter sido divulgado detalhes o presidente do EUA e outros importantes player da política mundial se mostram interessados nas eleições de outubro.

 

Leia o discurso do diretor do FBI

Tradução:

Eu gostaria de agradecer aos nossos parceiros brasileiros e ao povo do Brasil por me receberem aqui. O FBI valoriza muito nossa relação com o Brasil e agradecemos a base que nosso escritório aqui no Brasil tem proporcionado, por uma colaboração frutífera e duradoura entre os esforços de aplicação da lei de nossas duas nações.

Porque esta relação, sem dúvida, ajuda a manter os dois países mais seguros, ajudando a combater, defender e proteger contra o crime de forma mais eficaz, juntos.

Hoje tive o prazer de me reunir com alguns de meus colegas brasileiros de segurança e aplicação da lei, para discutir como nossa cooperação torna nossas duas nações mais seguras e mais capazes.

Nossas reuniões se concentraram no aumento dos diferentes tipos de crimes transnacionais organizados e cibernéticos, que vitimizam milhões em todo o mundo, tornando a cooperação internacional crucial.

A recente série de seminários com colegas brasileiros sobre esses temas é um passo importante em nosso trabalho conjunto e contínuo na área criminal-cibernética. Porque leis contraditórias, diferentes prioridades e sistemas de justiça criminal diversos significam que o combate eficaz ao crime cibernético exige uma abordagem global.

Um exemplo de nosso trabalho conjunto – e de sucesso – é a investigação conjunta do FBI e da Polícia Federal Brasileira no site conhecido como DeepDotWeb. Os administradores do DeepDotWeb foram indiciados por lavagem de dinheiro e conspiração relacionada a subornos por vendas de fentanil, heroína e outros itens perigosos e ilegais na darknet. Esta investigação, que está em andamento há quatro anos, culminou na sentença, em janeiro, do hacker israelense Tal Prihar, a 97 meses de prisão.

E este é apenas um exemplo de nosso sucesso conjunto, como resultado de nosso compromisso com parcerias e colaboração internacionais. Nenhum país pode, sozinho, controlar o crime.

Porque, como sempre digo, os maus não são constrangidos pelas fronteiras internacionais, portanto, os bons também não devem ser.

Nós do FBI somos gratos por estas oportunidades de trabalhar lado a lado, ombro a ombro, com nossos homólogos responsáveis pela aplicação da lei no Brasil para derrubar empresas criminosas perigosas.

E estamos ansiosos para continuar esta luta, juntos.

 

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