Com Sidônio Palmeira para o lugar de Paulo Pimenta na Secom o start na reforma ministerial é algo que não tem volta.
A pressão e a iminente saída de Paulo Pimenta (PT) da Secretaria comunicação de governo tem servido de alavanca para partidos aliados que cobram mais cargos no governo. Esse é o chamado fogo amigo.
Os alvos são os ministros da chamada “cozinha” – atualmente, toda composta por integrantes do PT. O pedido é para que nomes de outras legendas participem ativamente da articulação de dentro do Planalto.
Pimenta integra esse time de ministros petistas, que são maioria no primeiro escalão. Além disso, por atuar dentro do Planalto está fisicamente mais perto de Lula e participa de algumas das principais reuniões de governo. O governo caminha para substituí-lo pelo marqueteiro Sidônio Palmeira.
A intenção da reforma é o alvo da reeleição em 2026 e as melhoras nas pífias entregas dos atuais donos de pastas. Além claro, da falta de popularidade Lula precisa abraçar o Centrão que pressiona violentamente principalmente após o caso das emendas em que Flávio Dino é protagonista.
Mas há que certamente não irão deixar o governo, pelo menos por agora: José Múcio (Defesa) e Ricardo Lewandowski (justiça). Essa ‘eficiência pontual’ está mais relacionada à necessidade de manter a estabilidade nas áreas que eles comandam do que propriamente ás entregas.
Se cortasse em metade dos ministérios existentes seria melhor para o Brasil, mas enfim…