Após o falecimento do Rei da Tailândia, Bhumibol Adulyadej, em 2016, a Rainha Elizabeth II passou a ocupar a posição de chefe de estado ou governo há mais tempo no poder. Com o seu passamento no dia de hoje, o título passa para Hassanal Bolkiah, o sultão de Brunei, mas a coroa inglesa vai para o Príncipe Charles, já agora chamado de Rei.
Fato é que há mais de 50 anos, Charles III, o agora Rei da Inglaterra, vem discursando sobre ideologias de vieses comunistas, como a da emergência climática. Sem que tivesse o poder que agora passa a ter, o de um monarca, suas ideias não passavam de excentricidade intelectual. Esperemos que continuem assim, no plano das ideias, de maneira que sua militância ambientalista não se torne justificativa para restrição da liberdade do povo, como tantos tem feito hoje em dia em nome de alguma ideologia.
Sentiremos falta de Elizabeth II. Sua discrição era, na posição que ocupou por tantos anos, sinônimo de sabedoria. Foi, acima de tudo, uma monarca conservadora e carismática – que entendia que princípios morais aprovados no teste do tempo não podem ser mudados senão pelo uso concreto da virtude da prudência.
É possível, por outro lado. que o peso do cargo aconselhe o novo monarca a seguir o exemplo bem-sucedido de sua mãe. Não será bom para o Reino Unido, nem para a Common Wealth, nem mesmo para o mundo, que a sucessão inglesa seja dada a um rei com ideais comunistas. Vamos esperar pelo melhor. É o que veremos.
Que Deus nos abençoe a todos!
Tassos Lycurgo – Pesquisador das coisas imperecíveis. Casado @camilalycurgo • Fundador & Presidente @defesadafe • Professor Titular da UFRN
