Nota foi emitida pelo Itamaraty no aniversário do atentado de 7 de outubro
O Ministério das Relações Exteriores emitiu uma nota nesta segunda-feira (7) se manifestando sobre o aniversário de 1 ano do ataque terrorista do Hamas contra Israel. No comunicado, o Itamaraty expressou repúdio ao atentado, além de ter se solidarizado com as vítimas e o povo israelense.
No texto, a pasta também recorda que cidadãos brasileiros foram tomados como reféns pelo Hamas e mortos na Faixa de Gaza.
– O governo brasileiro registra, com profundo pesar, que a data de hoje marca um ano desde os ataques terroristas do grupo Hamas em Israel. Os atentados resultaram na tomada de 251 reféns e na morte de cerca de 1,2 mil pessoas, em sua maioria civis. Entre elas, as dos cidadãos brasileiros Michel Nisembaum, tomado como refém, e Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Glazer, assassinados no dia da invasão do território israelense por terroristas a partir da Faixa de Gaza – afirma o ministério.
O Itamaraty ainda pediu negociações pelo cessar-fogo não somente em Gaza, mas também no Líbano, onde Israel luta contra outro grupo terrorista, o Hezbollah.
– A crise dos reféns permanece sem solução, com dezenas de israelenses ainda em poder do Hamas em Gaza. Ao solidarizar-se com a família de todas as vítimas e com o povo israelense, o governo brasileiro reitera seu absoluto repúdio ao recurso ao terrorismo e a todos os atos de violência. O Brasil volta a exortar pela libertação imediata de todos os reféns e por negociações que levem ao cessar-fogo em Gaza e no Líbano – conclui a nota.
O comunicado em questão acontece após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionar reiteradas vezes contra a ação de Israel em Gaza após o atentado do Hamas. O chefe do Executivo chegou a ser declarado persona non grata pelo governo de Benjamin Netanyahu por ter comparado a guerra no território palestino com o holocausto nazista que tirou a vida de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.