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Boulos vira réu acusado de invadir tríplex no Guarujá

SP - LAVA JATO/LULA/TRF-4/RESULTADO - CIDADES - O ex-presidente Luiz In·cio Lula da Silva (PT) (e), acompanhado do coordenador nacional   do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, participa de ato   de apoio ao petista realizado por militantes de movimentos sindicais e populares, na PraÁa   da Rep˙blica, no centro de S„o Paulo, nesta quarta-feira, 24, dia em que Lula teve recurso   contra a condenaÁ„o no caso do triplex negado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de   Porto Alegre. Lula foi condenado por corrupÁ„o passiva e lavagem de dinheiro. Os   desembargadores ampliaram a pena do ex-presidente de 9 anos e seis meses para 12 anos e   1 mÍs. Ainda cabe recurso por parte da defesa.   24/01/2018 - Foto: ALEX SILVA/ESTAD√O CONTE⁄DO
SP - LAVA JATO/LULA/TRF-4/RESULTADO - CIDADES - O ex-presidente Luiz In·cio Lula da Silva (PT) (e), acompanhado do coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, participa de ato de apoio ao petista realizado por militantes de movimentos sindicais e populares, na PraÁa da Rep˙blica, no centro de S„o Paulo, nesta quarta-feira, 24, dia em que Lula teve recurso contra a condenaÁ„o no caso do triplex negado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de Porto Alegre. Lula foi condenado por corrupÁ„o passiva e lavagem de dinheiro. Os desembargadores ampliaram a pena do ex-presidente de 9 anos e seis meses para 12 anos e 1 mÍs. Ainda cabe recurso por parte da defesa. 24/01/2018 - Foto: ALEX SILVA/ESTAD√O CONTE⁄DO

A Justiça Federal em São Paulo aceitou a denúncia apresentada contra o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e candidato derrotado à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (Psol), pela ocupação do tríplex no Guarujá, em abril de 2018, em protesto contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Embora não tenha participado da manifestação, Boulos virou réu em processo por possível violação ao artigo 346 do Código Penal. O dispositivo prevê como crime “tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro por determinação judicial ou convenção”. A pena chega a dois anos de prisão. “A denúncia ofertada narra fatos em tese típicos e descreve de forma minudente as condutas imputadas aos denunciados, havendo correlação lógica com o pedido, pelo que se encontra formalmente em ordem”, escreveu a juíza Lisa Taubemblatt, da 6ª Vara Federal de Santos (SP), ontem, quinta-feira 25.

A denúncia em questão foi apresentada pelo procurador da República em São Paulo Ronaldo Ruffo em janeiro do ano passado e incluiu ainda três militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e o próprio ex-presidente Lula, já preso na época. Segundo o Ministério Público Federal, a ordem para ocupação partiu do petista e o plano foi “organizado e articulado” por Boulos. A Justiça, no entanto, tornou réus apenas o líder do MTST e outros dois integrantes do movimento. No curso do inquérito, Boulos chegou a ser ouvido pela Polícia Federal e disse que a ação foi “legítima”. “Era conhecimento público e da própria delegada que eu não estive presente na ação, embora considere a ação legítima e me orgulhe, porque é uma ação que ajudou a denunciar uma farsa judicial que levou o ex-presidente Lula injustamente à cadeia como preso político”, afirmou na ocasião. “Não achamos que isso deve ser tratado num inquérito criminal. Isso deve ser tratado no ambiente político”, acrescentou. A defesa de Guilherme Boulos garante que ele não cometeu crime algum.

Com informações do Estadão Conteúdo

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