O Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou, nesta quarta-feira (11/9), a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de 70 anos, impondo-lhe pena de 27 anos e 3 meses de prisão. O voto da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, foi decisivo para formar a maioria da Corte.
O julgamento, alvo de críticas de juristas e analistas políticos, reacende o debate sobre o equilíbrio entre os poderes e a imparcialidade do Judiciário. Parlamentares da oposição denunciam que o processo correu de maneira acelerada e com restrições de acesso à defesa, questionando a legitimidade da decisão e o papel do STF na condução do caso.
Especialistas alertam para os riscos de um Judiciário que atua de forma punitiva sem esgotar as garantias constitucionais, criando precedentes que podem fragilizar o Estado de Direito. Para eles, a pena imposta a Bolsonaro, além de severa, lança dúvidas sobre o respeito ao devido processo legal e à liberdade política no país.
📲 Acompanhe mais análises em nossas redes:
Instagram: @dfmobilidade | Facebook: DFMobilidade | X: @dfmobilidade
✍️ Hamilton Silva – Jornalista, editor-chefe do portal DFMobilidade, economista pela Universidade Católica de Brasília, vice-presidente do Rotary Club de Brasília e diretor da ABBP.