O União Brasil e o Progressistas devem entregar os cargos no segundo e terceiro escalões do governo Lula na primeira quinzena de julho, marcando o início de um processo de desembarque completo da base aliada até dezembro deste ano .
A decisão ocorre no âmbito da federação União Progressista (UP), criada em abril de 2025 para unir as bancadas do União Brasil e do PP. A UP busca consolidar um projeto eleitoral próprio para 2026, desvinculando-se totalmente do Palácio do Planalto antes do prazo de desincompatibilização .
Até o momento, União e PP ocupam cargos em órgãos estratégicos, como Caixa Econômica Federal, Telebras, Correios, Codevasf, DNOCS, Sudene e Sudam. São três ministérios do União Brasil e um do Progressistas, além de diversas “boquinhas” em estatais e autarquias .
Fontes partidárias informam que Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP) devem articular, em reuniões internas na primeira quinzena de julho, a data exata para a devolução desses postos. A estratégia visa evitar que a federação entre no ano eleitoral “casada” com um governo cuja popularidade registra índices de avaliação negativos .
Analistas avaliam que o desembarque antecipado permitirá ao União Progressista disputar em 2026 com autonomia, sem o ônus de eventuais impopularidades atribuídas ao governo Lula. Ainda assim, a negociação pode incluir exigências de cargos de confiança no Congresso, especialmente na relatoria de comissões críticas, como a CPMI do INSS .
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Hamilton Silva