O que se viu na noite desta quinta-feira no Maracanã não foi apenas uma partida de futebol, foi uma declaração de força bruta e técnica refinada. Em uma atuação de gala, o Fluminense transformou o clássico dos tricolores em um monólogo, aplicando uma goleada impiedosa sobre um São Paulo apático, desorganizado e entregue em campo.
Desde o apito inicial, a equipe das Laranjeiras impôs um ritmo alucinante. O time paulista, visivelmente atordoado pela pressão da arquibancada e pela intensidade do adversário, assistiu passivamente ao desmoronamento de seu sistema defensivo. O placar elástico reflete com precisão o abismo técnico e anímico que separou as duas equipes durante os 90 minutos.
O primeiro tempo foi um verdadeiro massacre tático. Com trocas de passes envolventes e infiltrações cirúrgicas, o Fluminense abriu o marcador cedo, desestabilizando qualquer estratégia que o time do Morumbi pudesse ter traçado. O São Paulo, sem reação, limitou-se a correr atrás da bola, enquanto o time carioca empilhava chances claras de gol, transformando a grande área adversária em seu parque de diversões particular.
Na segunda etapa, quem esperava uma reação paulista viu o cenário se agravar. O Fluminense, longe de tirar o pé do acelerador, ampliou a vantagem com requintes de crueldade, para o delírio da torcida que entoava “olé” muito antes do fim do jogo. A defesa do São Paulo, exposta e fragilizada, falhou sucessivamente, permitindo que o ataque carioca construísse o resultado com facilidade assustadora.
Para o torcedor do São Paulo, resta a vergonha de uma atuação irreconhecível e a certeza de que mudanças drásticas são necessárias. Para o Fluminense, a noite consagra o bom momento e reafirma a força do time em seus domínios, saindo de campo não apenas com os três pontos, mas com a moral elevada de quem sabe dar espetáculo.
Foi, sem dúvida, uma aula de futebol no Rio de Janeiro. E o aluno paulista foi reprovado com nota zero.
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