Neste sábado (9), o pastor Anderson Silva publicou no Instagram uma foto onde aparece ao lado do ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, e do Secretário de Comunicação Institucional, Maneco Hassen, ambos representantes do governo Lula.
Segundo o pastor, o encontro aconteceu em nome do “diálogo e ponderações que possam trazer equilíbrio ao país”. Silva foi procurado pela Polícia Federal (PF) por ter dito em um podcast que ele orava para Deus quebrar a mandíbula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ex-candidato a deputado federal pelo PL e defensor do ex-presidente Jair Bolsonaro, o religioso publicou em suas redes sociais há alguns dias que estava arrependido da “bolsonarização” de seu ministério, pois isso prejudicou sua missão pastoral.
Ao comentar sobre o encontro, ele disse que pode expor suas ideias e que acredita na pacificação dos três lados: Igreja, esquerdismo e conservadorismo.
– Fui recebido com respeito, reconhecimento e humildade. Qualquer pessoa coerente conclui sobre minha vida (frutos sociais, eloquência moderada/ensino e comportamento crítico também contra cristãos e conservadores). Ou seja, não posso ser tido como um “bolsonimion belicoso”, apenas como um pastor coerente e um cidadão politicamente conservador que reconhece o bolsonarismo como embrião do conservadorismo brasileiro – explicou.
Ele também declarou que conservou sobre a forma como o governo Lula ataca as igrejas com as críticas a Israel e com pautas morais e que, se o governo não ponderar essas falas, não será possível que a Igreja pondere as delas.
Leia na íntegra:
Os 3 lados estão cansados (cristãos, esquerdistas e conservadores). Alguns estão dispostos ao diálogo e ponderações que possam trazer equilíbrio ao País!
No meu caso, a polêmica de uma oração imprecatória sobre “a mandíbula dos ímpios/Salmos 3” proporcionou diálogos. Fui recebido com respeito, reconhecimento e humildade. Qualquer pessoa coerente conclui sobre minha vida (frutos sociais, eloquência moderada/ensino e comportamento crítico também contra cristãos e conservadores). Ou seja, não posso ser tido como um “bolsonimion belicoso”, apenas como um pastor coerente e um cidadão politicamente conservador que reconhece o bolsonarismo como embrião do conservadorismo brasileiro.
Dois ministros do governo Lula nos receberam através da mediação de grandes homens que lutam por um País melhor @lucianodelima @leofuzaro
Tive liberdade de expor minhas posições e ideias com clareza, afirmando que é possível uma pacificação dos 3 lados (Igreja, esquerdismo, conservadorismo), desde que haja equilíbrio de todas as partes.
Afirmei que as coisas mais caras para a Igreja são atacadas constantemente pelo governo Lula: ISRAEL e PAUTA MORAL (aborto, teoria queer, perseguição doutrinária à fé cristã e etc…). Se o governo não ponderar suas falas, não é possível a Igreja ponderar as dela!
Propus duas possibilidades de apaziguamento que julgo solucionar os ânimos belicosos: RELIGIÃO SOCIAL e ENSINO CONFESSIONAL
Um político governa para todos, por isso, todos precisam ser respeitados e não apenas tolerados.
RELIGIÃO SOCIAL
O governo mensura o benefício social de todas as religiões e propõe o fomento estatal dessas ações, gerando o bem estar social aos mais carentes, ao mesmo tempo que nenhuma religião será deixada de fora e alvo de preconceito social
ENSINO CONFESSIONAL
Afirmei que a questão mais cara para as religiões Abraâmicas (Judaísmo, Islamismo e Cristianismo) são suas doutrinas e por isso, são geralmente opositoras de governos esquerdistas que atacam diretamente sua base de fé. Proponho que o Estado regule, mas fomente e crie convênios para que as religiões exerçam ensino infantil doutrinário aos seus pertencentes
Que Deus abençoe o Brasil