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Anderson Torres é preso pela Polícia Federal após chegar a Brasília

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na manhã deste sábado (14/1), o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres foi preso pela Polícia Federal após ele desembarcar em Brasília, vindo dos EUA.

Ele inicialmente foi levado diretamente do avião para o hangar da PF e, em seguida, para a Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal.

A prisão de Torres foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após os atos de vandalismo em Brasília, em 8 de janeiro.

Após investigações comandadas pelo interventor federal da Segurança Pública do DF, Ricardo Capelli, evidencia-se que o governador do Distrito Federal, pode ter sido vítima de uma possível sabotagem,  orquestradas pelos seus próprios auxiliares, responsáveis pelo sistema de Segurança Pública. “Após o Anderson Torres ter assumido a secretaria, ele exonerou boa parte do comando, e viajou aos Estados Unidos sem estar de férias, uma vez que, segundo o Diário Oficial do DF, suas férias teriam início no dia 9, após o ocorrido”, disse o interventor.

Foi baseada nesses elementos, que o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão imediata do ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto, que já se encontra recolhido, além de decretar a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, e ex-ministro da justiça, Anderson Torres, que deve se apresentar para cumprir a decisão da justiça.

Como já noticiado pelo Acorda DF, a PF aprendeu na casa de Torres uma minuta de um decreto de estado de defesa para ser cumprido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a publicação, o documento teria objetivo de “mudar o resultado das eleições de 2022”.

O que diz Torres

No início de segunda-feira (9/1), logo após ter sido exonerado do cargo de secretário, Anderson Torres publicou um pronunciamento pelo Twitter dizendo que foi “surpreendido pelas lamentáveis cenas” em Brasília durante seu “segundo dia de férias”.

“Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbáries que assistimos. Estou certo de que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seus responsáveis exemplarmente punidos”, escreve o comunicado.

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