Novo ministro da Justiça de Lula chegou a conceder, em 2011, uma liminar a favor de Brazão, suspeito de mandar matar Marielle
Mais cedo nesta terça, 23 de janeiro, vazou na imprensa a delação não-homologada do miliciano Ronnie Lessa, principal suspeito de ser autor dos disparos, apontando Brazão como mandante do crime.
Brazão, que foi deputado estadual no Rio de Janeiro e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral em 2011.
Ele fora denunciado por captação ilícita de voto e conduta vedada a agente público durante a campanha eleitoral de 2010.
A cassação se concluiu apenas em outubro daquele ano.
Alguns meses antes, em julho, o Lewandowski, então ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu liminar mantendo mandato de Brazão, alegando que a Lei da Ficha Limpa não se aplicava às eleições de 2010.