A pressão para reduzir as emissões de gases poluentes está mudando o cenário da mobilidade global. Diversos países têm anunciado prazos para a proibição de carros movidos a combustíveis fósseis, forçando uma transição acelerada para veículos elétricos. A Califórnia, pioneira na questão, estabeleceu que, até 2035, apenas 20% dos veículos novos vendidos poderão ser híbridos plug-in, enquanto o restante deve ser totalmente elétrico. A União Europeia, por sua vez, planeja proibir completamente a venda de carros a gasolina e híbridos até o mesmo ano, e o Canadá também se comprometeu a eliminar esses veículos até 2035. Essa corrida pela eletrificação dos automóveis reflete a urgência da questão climática, uma vez que os transportes são responsáveis por cerca de 25% das emissões globais de CO2. A expectativa é que, ao eliminar os carros movidos a gasolina e diesel, países como os da União Europeia e Estados Unidos consigam atingir suas metas de neutralidade de carbono e frear o aquecimento global. No entanto, esse movimento traz desafios complexos, tanto para a indústria automobilística quanto para a economia global.
A proibição da venda de carros movidos a combustíveis fósseis até 2035 é um marco essencial na luta contra as mudanças climáticas, mas a transição exigirá um esforço conjunto entre governos, indústrias e consumidores. A eletrificação dos automóveis é uma peça-chave para alcançar um futuro mais sustentável, mas seu sucesso dependerá de investimentos pesados em infraestrutura, inovação tecnológica e políticas públicas que garantam uma transição justa e acessível para todos.