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Video: “Marçal vai implodir a extrema direita”, provoca José Dirceu em entrevista

Reprodução das redes sociais/YouTube
Reprodução das redes sociais/YouTube

José Dirceu critica política externa brasileira e apoia declarações de Lula sobre Israel

Em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, o ex-ministro da Casa Civil e um dos principais nomes da esquerda brasileira, José Dirceu, fez críticas contundentes à condução da política externa brasileira, especialmente no que tange à Venezuela e à postura do governo em relação ao presidente Nicolás Maduro. Dirceu reprovou a atitude do Brasil ao questionar o processo eleitoral venezuelano, destacando que esse tipo de ação pode abrir precedentes preocupantes no futuro.

“Amanhã o Donald Trump ganha [as eleições para presidente dos EUA], e não reconhece a vitória do Lula em 2026. Nós vamos aceitar?”, provocou o mentor político, alertando para os riscos que essa postura diplomática pode trazer para o Brasil em cenários semelhantes.

Dirceu aproveitou a oportunidade para endossar as falas do presidente Lula sobre o conflito entre Israel e a Palestina, afirmando que o mandatário brasileiro está “corretíssimo” ao acusar o governo israelense de promover um genocídio na Faixa de Gaza. Para Dirceu, críticas ao Estado de Israel não devem ser confundidas com antissemitismo, um problema que, segundo ele, “nunca existiu” no Brasil.

O ex-ministro também fez uma provocação à direita brasileira ao mencionar o pastor Marçal, figura associada à extrema direita, afirmando que ele representa um problema maior para os conservadores do que para a esquerda. “Eu estou assistindo de camarote”, declarou Dirceu, indicando que, para ele, o conflito interno na direita brasileira é motivo de observação, mas não de preocupação.

A entrevista reflete o papel de José Dirceu como um observador atento das movimentações políticas nacionais e internacionais, além de reiterar seu apoio incondicional às posições do governo Lula em temas polêmicos, como o conflito no Oriente Médio e a política venezuelana.

 

Reprodução das redes sociais/YouTube

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