Manifestações de direita e de esquerda marcam este domingo (7/9) nas principais capitais do país, com pautas antagônicas: de um lado, pedidos de anistia “ampla” para Jair Bolsonaro e para os condenados pelos atos de 8 de janeiro; de outro, o tradicional Grito dos Excluídos, que rejeita anistia e levanta a bandeira da soberania nacional. Até 12h23 (horário de MS), os atos ocorriam sem registro de grandes incidentes.
Brasília — No gramado da Funarte, próximo à Torre de TV, o ato da direita pediu liberdade para o ex-presidente, anistia e impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A PMDF não divulgou estimativa de público; organizadores falaram em cerca de 30 mil pessoas. Grupos de esquerda se reuniram na Praça Zumbi dos Palmares para o Grito dos Excluídos, em número menor.
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São Paulo — Pela manhã, centrais sindicais e frentes de esquerda se concentraram na Praça da República com bonecos infláveis e faixas contra a anistia. O desfile cívico-militar ocorreu no Sambódromo do Anhembi com a presença do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito Ricardo Nunes. À tarde, a Avenida Paulista recebe o ato pró-Bolsonaro, marcado para as 15h, com expectativa de discursos de Michelle Bolsonaro, Tarcísio, Nikolas Ferreira e Silas Malafaia.
Rio de Janeiro — Em Copacabana, milhares de pessoas se reuniram com faixas críticas ao STF e a Alexandre de Moraes, em evento pró-anistia. O senador Flávio Bolsonaro compareceu; é esperada a presença do governador Cláudio Castro. No Centro, ocorreu o desfile cívico-militar pela manhã.
Quadro geral — As palavras de ordem mais ouvidas incluem “anistia ampla” de um lado e “sem anistia” do outro, além de críticas ao STF e menções à “soberania nacional”. A programação prevê atos ao longo do dia, com a Avenida Paulista concentrando a mobilização da tarde.
Atualizaremos este resumo conforme novos dados oficiais de público e segurança forem divulgados pelas forças policiais e pelos organizadores.
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