A declaração do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, de que brasileiros poderiam “trocar a carteira de trabalho pelo cartão do Bolsa Família” viralizou nas redes e acendeu críticas ao discurso do governo federal sobre emprego e renda. O registro em vídeo ocorreu após agenda em Minas Gerais, ao lado do prefeito de Salinas, Kinca Dias. Em nota, a assessoria do ministro disse que se tratou de um “lapso” e que a mensagem correta — e habitual — é a inversa: “trocar o cartão do Bolsa Família pela carteira de trabalho”, com foco na valorização do emprego e do empreendedorismo. Mesmo assim, a fala original expõe ruído político e fragilidade de comunicação: quando o ministro precisa explicar o que “quis dizer”, o estrago já foi feito.
A repercussão levou também o prefeito a afirmar que sua fala permitiu “dupla interpretação”, e que o objetivo é ampliar autonomia das famílias, reduzindo a dependência do benefício. O episódio soma-se a outras gafes recentes de autoridades nacionais, reforçando a percepção de improviso em temas sensíveis. Em um país que luta para recuperar empregos formais, a mensagem precisa ser cristalina — não um mal-entendido que alimenta desconfiança.
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