Brasília — A Polícia Federal prendeu, na tarde deste domingo (26), uma funcionária do Banco do Brasil no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek após a passageira afirmar, durante o check-in, que poderia haver “uma bomba” dentro de sua bagagem. A declaração acionou imediatamente o protocolo de segurança do terminal.
De acordo com relatos, ao ser questionada pela equipe da companhia aérea sobre o conteúdo da mala, a mulher respondeu de forma irônica: “só se for uma bomba”. O atendente comunicou a Polícia Federal, que instaurou um procedimento de emergência adotado em casos de potencial ameaça dentro de área aeroportuária.
A passageira foi conduzida à Superintendência da PF acompanhada de uma amiga, que também prestou esclarecimentos, mas não ficou detida. Apenas a funcionária do banco permanece presa por determinação do delegado de plantão. A mala foi inspecionada, e nenhuma ameaça real foi encontrada.
O caso deve ser enquadrado na legislação que trata de falsas comunicações de crime ou contravenção, além de dispositivos da Lei Antiterrorismo, que permite atuação rigorosa diante de declarações que possam causar pânico ou mobilizar forças de segurança em ambiente sensível como aeroportos.
Nos próximos dias, a passageira deverá ser ouvida formalmente. A polícia também vai avaliar se houve dolo, brincadeira ou intoxicação, mas antecipou que, em áreas de segurança internacional, frases dessa natureza não são tratadas como piada.
Aeroportos seguem em alerta máximo e qualquer citação a explosivos, mesmo em tom de brincadeira, pode resultar em prisão, multa e proibição de embarque.
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