Usuários viram culpados: Lula inverte a lógica e minimiza o tráfico

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Em mais uma declaração polêmica no exterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou os usuários de drogas pelos crimes cometidos por traficantes, durante agenda na Indonésia, nesta sexta-feira (23). Ao comentar ações dos Estados Unidos contra o narcotráfico internacional, Lula afirmou:

“Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também.”

Em seguida, o petista reforçou a tese:

“Tem gente que vende porque tem gente que compra. Tem gente que compra porque tem gente que vende. Então, é preciso que a gente tenha mais cuidado no combate à droga.”

A fala, além de confusa, revela um perigoso alinhamento narrativo: Lula suaviza o papel do crime organizado, relativiza a responsabilidade dos traficantes e transfere para o cidadão comum o protagonismo da violência, do tráfico, das milícias e do avanço das facções que hoje dominam fronteiras, portos, favelas e até políticas públicas.

Enquanto o governo federal fracassa na segurança — com fronteiras escancaradas, recorde de apreensões sem redução efetiva do tráfico, avanço do PCC e CV sobre rotas internacionais e falta de estratégia nacional — Lula opta por culpar o elo mais frágil, sem apresentar medidas concretas.

O discurso também ignora o óbvio: traficante não é “vítima do mercado”. É criminoso, financia armas, corrompe instituições, destrói famílias, dita regras em comunidades e espalha morte. Ao relativizar esse protagonismo, o governo passa a mensagem errada dentro e fora do país — e ainda reforça a percepção de que falta rumo ao Planalto no combate às drogas.

O Brasil assistiu a décadas de discursos ideológicos e políticas fracassadas na área. Em vez de tratar o tema com firmeza, Lula volta a apostar na retórica que inverte papéis, criminaliza o usuário e ameniza o bandido. O resultado desse pensamento já se conhece: mais poder às facções, mais violência e menos Estado onde ele deveria estar.

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