O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta terça-feira, 21 de outubro, para uma agenda no Sudeste Asiático que inclui Indonésia e Malásia, com passagem por eventos ligados à Cúpula da Asean e ao Encontro de Líderes do Leste Asiático (EAS). A viagem, prevista entre 23 e 28 de outubro nas visitas oficiais, ocorre com o vice Geraldo Alckmin no comando interino do país. As promessas são grandes; os resultados, veremos na alfândega.
Segundo o próprio Planalto, o roteiro mira “ampliar a presença do Brasil” na região e “fortalecer parcerias estratégicas” — linguagem costumeira em turnês que entregam mais fotos do que acordos concretos. Na pauta, fóruns empresariais, atos bilaterais e encontros com chefes de Estado.
Recomendamos para você:
Há expectativa — não confirmação — de um encontro com Donald Trump durante a cúpula em Kuala Lumpur (26 a 28/10), quando líderes da Asean e parceiros externos se reúnem também para o EAS. A diplomacia brasileira trabalha com o “talvez”; a diplomacia norte-americana decide pelo “sim” ou “não”.
Enquanto Lula busca protagonismo em um mercado de 680 milhões de pessoas, fica em aberto em Brasília a indicação ao STF — tema que o próprio Palácio deixou escorregar para depois. Entre uma foto oficial e outra, a conta institucional segue chegando por aqui.
Para além do discurso, os pontos sensíveis da cúpula devem orbitar tarifas dos EUA na região, Myanmar e disputas no Mar do Sul da China — agenda pesada em que o Brasil é coadjuvante. Se o Planalto voltar apenas com “memorandos de entendimento”, terá sido mais uma viagem de vitrine do que de resultados.
Siga o DFMobilidade nas redes: Instagram: https://instagram.com/dfmobilidade | Facebook: https://facebook.com/dfmobilidade | X/Twitter: https://x.com/dfmobilidade