Almirante deixa o comando em meio a divergências: Trump reforça controle sobre operações no Caribe

Reprodução das redes sociais
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A inesperada renúncia do almirante Alvin Holsey, responsável pelas operações militares dos Estados Unidos na América Latina e Caribe, acendeu alertas entre setores democratas em Washington, mas, para o governo Trump, representa o fortalecimento do comando civil sobre a estratégia de segurança regional. Holsey anunciou aposentadoria para 12 de dezembro de 2025, após meses de tensão interna envolvendo as ações navais norte-americanas contra o narcotráfico no Caribe e a escalada de vigilância sobre a ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela.

Embora a imprensa liberal tente associar sua saída a um suposto mal-estar no alto comando, fontes próximas ao Pentágono apontam que Holsey discordava da linha mais dura adotada pelo secretário de Guerra, Pete Hegseth, e pelo presidente Donald Trump em relação aos grupos armados e às rotas de tráfico marítimo que abastecem regimes autoritários na região.

Os ataques recentes a embarcações suspeitas de transportar drogas foram alvo de críticas de entidades internacionais, como a Human Rights Watch, que os classificaram como “execuções extrajudiciais”. O governo Trump, por sua vez, defendeu as operações, afirmando que se tratam de ações legítimas contra redes criminosas transnacionais que financiam ditaduras e ameaçam a segurança dos Estados Unidos e de seus aliados.

Para analistas conservadores, a saída de Holsey abre espaço para uma nova liderança alinhada à doutrina de força e dissuasão de Trump, cujo foco é conter o avanço de regimes de esquerda e restaurar a influência americana no hemisfério. Já democratas e veículos da grande mídia tratam o episódio como “sinal de desordem” no comando militar — uma narrativa que, segundo observadores, ignora os resultados concretos das operações: queda recorde no fluxo de cocaína rumo à América do Norte e desmantelamento de três grandes cartéis no Caribe desde julho.

Trump, por enquanto, mantém silêncio público sobre o caso, mas interlocutores da Casa Branca garantem que a decisão do almirante não altera o curso das ações e que “as operações continuam, com foco total na segurança nacional e no combate ao narcotráfico patrocinado por regimes hostis”.

A demissão de Holsey, portanto, não simboliza fraqueza, e sim o fim de uma resistência interna à política externa assertiva de Trump — uma que, ao contrário das administrações anteriores, não se curva a pressões internacionais nem a sentimentalismos diplomáticos.

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