A corrida ao Palácio do Buriti em 2026 já começou com faíscas no PT-DF. O ex-deputado Geraldo Magela defendeu a realização de prévias para definir o candidato ao governo local, propondo tirar o partido da “zona de conforto”.
No mesmo discurso, veio o recado direto: “nada de paraquedistas”. A mensagem mira Leandro Grass — ex-Partido Verde e atual presidente do Iphan — que ingressou no PT com apoio do presidente Lula.
Como o PT há muito não tempo não governa o DF, Grass corre sérios riscos de ficar desempregado. Ele hoje, ocupa a presidência do Iphan.
A fala de Magela reabre a disputa interna sobre qual deve ser o critério de escolha: consulta à base com prévias ou aval de lideranças nacionais. O movimento pressiona a direção local a apresentar regras claras e um calendário para a seleção do nome que enfrentará a eleição de 2026 no DF.
Nos bastidores, a sinalização é de que o PT-DF viverá semanas de articulação intensa. Com o recado público, Magela elevou o custo de qualquer solução que prescinda de debate interno — e colocou a palavra “prévias” no centro do tabuleiro.
A indireta tem endereço certo, mas respinga no socialista e ex interventor da segurança no DF, o representante do STF: Ricardo Cappelli que tem trabalhado para desconstruir os candidatos petistas.
Por: Hamilton Silva é jornalista e economista, editor-chefe do portal DFMobilidade
Siga o DFMobilidade nas redes e participe do debate: Instagram: @dfmobilidade | Facebook: /dfmobilidade | YouTube: /DFMobilidade | X: @dfmobilidade




