O pedido de demissão de Celso Sabino (União Brasil-PA) do Ministério do Turismo, oficializado nesta sexta-feira (26/9), reabriu o tabuleiro político no Planalto. Sabino permanece até a próxima semana e deve acompanhar o presidente a Belém em 2 de outubro, em agenda ligada à COP30.
Com o ultimato do Progressistas para que seus filiados desembarquem do governo, a saída de André Fufuca (Esporte) é tratada como provável. Nos bastidores, o Planalto já sonda perfis ligados ao PT para a vaga — entre eles, Ricardo Gomyde, ex-secretário Nacional de Futebol e próximo a alas petistas.
A pressão também alcança a Secretaria-Geral: voltou à roda a troca de Márcio Macêdo por Guilherme Boulos (PSol-SP), o que deslocaria a articulação com movimentos sociais para um aliado externo ao PT. Macêdo, porém, nega ter tratado do assunto com Lula.
No Turismo, o favorito é Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur e filiado ao PT, embora o Planalto avalie nomes técnicos, como a secretária Cristiane Leal Sampaio. Sabino tenta emplacar sua número 2, a executiva Ana Carla Machado Lopes. A definição, por ora, segue em aberto.
Leitura política: a base de Lula, que já convive com atritos entre PT, União Brasil e PP, volta a cobrar preço pela permanência na Esplanada. A dança de cadeiras sinaliza custo alto para segurar o centrão e pouco fôlego para agendas que exijam coesão — ironicamente, às vésperas de um palco global como a COP30.
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