O futuro do transporte no Distrito Federal está sendo moldado pela participação popular. O projeto de elaboração do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) já sistematizou 884 propostas, combinando pesquisas técnicas e contribuições levantadas em oficinas realizadas nas 35 regiões administrativas do DF. Para quem não pôde comparecer presencialmente, o prazo final para enviar manifestações por escrito é o próximo dia 30 de setembro.
Consolidação e Próximas Etapas
A contribuição da comunidade é considerada crucial para a adequação e o sucesso dos planos. Um representante da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF) reforça que o projeto final será consolidado após uma análise minuciosa de todos os dados, incluindo as sugestões que chegarem até o fim do mês. Todos os dados serão analisados para compor o projeto que será debatido nas futuras audiências públicas.
a modelagem do sistema de transporte será feita com base em uma análise técnica detalhada, englobando todas as manifestações recebidas. Ele garante que as informações serão utilizadas para consolidar as propostas que serão levadas ao debate público antes de seguir para aprovação final.
Propostas Iniciais Priorizam Segurança e Integração
Com base em um robusto diagnóstico, a equipe técnica da Semob-DF apresentou propostas iniciais que priorizam a integração e a segurança para todos os modais. As ideias incluem:
- Pontos de Integração (49 pontos iniciais) Pontos de ônibus modernizados e adaptáveis, facilitando a conexão entre linhas e modais como metrô e bicicletas.
- Rede Cicloviária (719 trechos iniciais) Expansão de infraestrutura para bicicletas, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, projetadas com critérios técnicos para segurança e acessibilidade.
- Ruas Completas (41 trechos iniciais) Requalificação de vias para garantir infraestrutura adequada a todos os usuários, priorizando modos ativos e coletivos em áreas de grande concentração.
- Zonas 30 (85 trechos iniciais) Áreas com limite de velocidade de 30 km/h, especialmente em locais sensíveis como escolas e hospitais, buscando a segurança de pedestres e ciclistas através de mecanismos de controle como extensões de calçadas.
Nesta primeira fase, já foram traçados centenas de trechos para cada iniciativa. A equipe técnica continua a ajustar e complementar esses traçados iniciais com base nas contribuições da população, que ainda pode visualizar as propostas no mapa interativo e deixar sua opinião no formulário online para ajudar a construir uma mobilidade mais segura, acessível e sustentável para todo o DF.