Nesta sexta-feira (19.set.2025), o dólar à vista oscilou próximo da estabilidade e encerrou perto de R$ 5,32, em linha com o tom morno dos mercados globais. No acumulado da semana, a moeda americana cedeu cerca de 0,6% frente ao real, consolidando a terceira semana seguida de alívio cambial.
O ambiente doméstico recebeu impulso do fluxo cambial: até 12 de setembro, o Banco Central registrou saldo total positivo de US$ 114 milhões — com superávit comercial compensando saídas no canal financeiro. Esse pano de fundo ajuda a explicar o real um pouco mais firme, mesmo com o índice do dólar (DXY) ainda resiliente lá fora.
Na renda variável, o Ibovespa cravou novo recorde: intraday em 146.399 pontos e fechamento ao redor de 145.865 pontos, alta de ~0,25% no dia e ganho semanal superior a 2,5%. O movimento reflete apetite por risco e diferencial de juros ainda favorável, apesar do dólar internacional mais forte.
Lá fora, o DXY rondou a casa de 97,5–97,8, sinalizando um dólar globalmente firme e impondo freio à valorização adicional de moedas emergentes — cenário que mantém o câmbio local “de lado” no curtíssimo prazo.
Assinatura: Hamilton Silva — jornalista, editor-chefe do DFMobilidade.
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